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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Experiência no SWU - Parte 5

Resolvi escrever sobre minha experiência no SWU. Acho que todo mundo já ouviu sobre elas, mas é bom deixar aqui documentada.

Parte final!!!

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Era chegada à hora! Nem consigo descrever o que é ver começar o show da sua banda favorita desde os 13 anos. Eu não lembrei mais que estava com frio, cansada ou que tinha esperado o dia inteiro. Eu cantei, gritei, chorei, filmei e tirei mil fotos. Eles abriram o show com a primeira música do CD novo The Tousand Suns, “The Requiem”, linda, suave e exatamente o tipo de música que introduz um show que iria ficar na cabeça da gente para sempre. Logo depois, emendaram “Paper Cut” e o público foi à loucura. Muita gente por fora das músicas do novo CD, mas eu aproveitei litros principalmente “Waiting for the end” que ficou lindíssima cantada ao vivo. Sugiro quem for procurar sobre o show a dar uma olhada em “In the end”, “Numb” e “Breaking the habbit”, as últimas nas quais Chester desceu do palco e cantou com o público. Apesar de eu achar que eles poderiam ter cantado mais uma cinco pelo menos, terminaram bem com “Bleed it out”, e depois de ver Mike Shinoda fofíssimo de perto, enfim tinha acabado. Era real. Eu estive ali.
Depois de mais de uma hora congelando fomos para o ônibus da caravana, congelar mais um pouco, até finalmente conseguir entrar. Ninguém se falava tanto era o entendimento do cansaço mútuo. Não tinha Cha-la Head Cha-la (piada nerd) que levantasse aquele povo! Mas estava todo mundo feliz apesar de tudo. Dever cumprido!






Não foi ao SWU? Quer saber tudo que rolou?

Site do evento: 
Youtube oficial do evento: 
Twitter oficial do evento:
Vídeo que eu gravei durante a minha aventura:

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Experiência no SWU - Parte 4

Resolvi escrever sobre minha experiência no SWU. Acho que todo mundo já ouviu sobre elas, mas é bom deixar aqui documentada.




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Ao entrar e ganharmos a pulseira dos “Premium” demos uma andada e chegamos à pista Premium. Gente o que é isso? Tratamento V.I.P. Perto do palco, inclinada e o piso revestido por borracha, diferente da pista comum, apelidada carinhosamente de barbárie por Dayvson. Além disso, tínhamos acesso a restaurantes, banheiros e banquinhos exclusivos. Tudo o mais sustentável possível, devido ao próprio tema do evento! Ficamos circulando, esperando uma amiga minha chegar... e curtindo os show de Gloria, Cavalera Conspiracy, TrashDiët entre outros. Andreas Kisser tava lá assistindo o show de Cavalera embora eu não vi e tiramos uma foto com Japinha (que eu não vou publicar aqui porque ficou horrível), fofo demais.

Tivemos a sorte do show de A7x (Avenged alguma coisa) ter sido no palco ar (apelidado carinhosamente pelo público de palco cebola! Entre no site e vejam as fotos que vocês irão entender), porque todos os fãs foram para lá e sobrou espaço COLADO no palco para o show de Incubus, que aconteceu no palco água. Essa idéia de dois palcos foi MUITO show! Não atrasava nenhum show por causa de equipamento e ainda tinha uma tela gigante no outro palco para quem ficou muito longe do palco onde estava acontecendo o show. O show de Incubus foi perfeito. Começaram com “Megalomaniac”, levantando todo mundo. Particularmente chorei com “Drive”, “Oil and Water” e “Pardon Me”. E terminaram o show com “Wish you were here”! Depois de uma onda de pessoa percebi que o baterista tinha jogado a baqueta para o público. E “quicou” na mão do povo e veio parar no nosso pé. Dayvson gritou “Pega, Paty!”. Eu me abaixei e coloquei a mão nela, pouco antes de pés pisarem e quebrarem minha linda, que é um contoco, unha. 
Depois de muito esforço, puxa pra lá puxa pra cá, subimos a baqueta com nada menos que 6 mãos nela. E agora? Um cara desprovido de agudez mental, provavelmente parente da funcionária da TAM, deu a sugestão: “Vamos partir!” e eu, com toda a ironia que consegui encontrar, “Em 6 pedaços?”. Outra pessoa sugeriu: “Vamos sortear!” e eu “Como? Quem vai soltar?” e então Dayvson, provido do mesmo espírito ruim que me levou a mentir sobre o assalto, disse: “Vamos fazer zerinho ou um americano!”. Pronto! Todo mundo concordou, colocou seu número e um cabeludão lá começou a contar, quando o número final, 17 parou em Dayvson eu achei que ele ia chorar! Sério! E levamos mais uma lembrança do evento! Meu ingresso já estava pago.
Nesse momento nos embrenhamos até o outro palco onde começava o show de Queens of the Stone Age. Tirando o atraso, foi enlouquecedor e ensurdecedor. O que é aquele baterista? Vibrei mais nos grandes sucessos “Little Sister”, “Go With The Flow” e “No onde Knows”, que terminou o show, afinal não sou fá da banda, ou não era até ver show.
Nesse momento começou no outro palco o enfadonho e interminável show de Pixies. Desculpe-me quem é fã da banda e está lendo isso, se preferir pode pular para o próximo parágrafo. Não é que a banda não seja boa, mas o frio, o cansaço batendo, a ansiedade para ver Mike e aquela mulher rindo da nossa cara me impediu de curtir qualquer parte que fosse do show deles, mesmo “Here comes the Men”. Quando eu não agüentava mais, depois de Pixies cantar meia hora mais do que estava programado, o palco cebola se iluminou!

Continua...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Experiência no SWU - Parte 3

 Resolvi escrever sobre minha experiência no SWU. Acho que todo mundo já ouviu sobre elas, mas é bom deixar aqui documentada.



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Acordei antes dele para poder me maquiar, lógico. Um olho bem pretão esfumado. Depois de nos arrumar, pegar ônibus, metrô (meu pai, tudo em Sampa é longe!) chegamos à Barra Funda, nos juntamos ao monte de gente estranha com cara de que: se estavam juntos, no frio, àquela hora da manhã, em uma segunda-feira só poderia estar indo para um festival de Rock. No caminho de ida todo mundo animado! Bebendo, cantando (até música de anime rolou) e de pé bagunçando o ônibus. Chegando lá fomos logo procurar uma maneira de pegar meu ingresso! Mas no caminho escuto nada mais nada menos que a voz de Chester, Linkin Park estava passado o som! Ali, poucos metros de mim! Isso revirou as poucas entranhas que ainda me restavam. Eu estava ali, era real! Se eu não conseguisse entrar? Quanto mais o tempo passava, menos eu tremia de frio e mais de nervoso.

Sim, frio! No site do evento dizia que fazia sol, ir com roupas leves, levar óculos escuros, protetor solar, muita água. Verdade: era um sol de rachar, mas um vento gelaaaado! E eu fui de que? De shorts! Ainda bem que me conhecendo levei um casacão para usar (de noite) que acabei com ele quase o dia inteiro, tirando a parte dos shows, claro... neles estava mais do que aquecida!
Mas sim, indo resolver meu problema. A fila para entrar já estava interessante, mas pulamo-la e fomos para o setor da empresa que vendeu os ingressos, pois quem comprou pela internet tinha a opção de retirar na hora do evento (tenho é pena de quem optou por isso, principalmente se chegou depois do meio-dia) e me encaminhei para um dos guichês. Como quem não queria nada entreguei minha carteira de habilitação e carteira de estudante. A atendente pediu o cartão que eu fiz a compra, eu prontamente entreguei então ela disse: “Ah, encontrei! Uma meia-entrada, pista Premium, não é?”. Pensei: “Pronto, passou, tudo certo!”. Minha calma não durou dois segundos ela disse: “Peraí, esse ingresso já foi impresso!”. Foram uns 10 segundos: Eu olhei para Dayvson, ele tava com aquela cara de “E aí?”, olhei pra cima, então voltei para ela e disse: “É que eu fui assaltada!”. Ela disse que não podia fazer nada, que o ingresso já tinha sido impresso, que não poderia imprimir outro, falou com a supervisora da parada que disse a mesma coisa e que não poderia fazer nada e me perguntou: “Você tem o B.O.?” (boletim de ocorrência, para quem nunca foi assaltado, rsrsrs). Eu disse que não porque tinha sido de noite, na noite anterior. Ela insistiu que sem o B.O. não poderia fazer nada.
Foi nesse momento que eu soltei um sincero, desesperado e decisivo “E agora? O que eu faço? Vou ter comprar outro?” (É, porque na noite anterior essa possibilidade não me surgiu à mente). Digo decisivo, porque Dayvson disse que isso foi o que mobilizou a supervisora que me chamou bem perto e disse: “Você não veio aqui, você não falou comigo, vá até aquele vagão ali e conte essa história, mas diga que foi assaltada agora, no caminho para cá!”. Ok, vamos lá. Fui ao vagão, contei a história. Nesse momento minhas mãos já estavam tremendo... Vou conseguir? Não vou? Que sufoco. E Dayvson “Calma, Paty!”, que contribuiu para a responsável comprar a história do assalto. Então ela veio com ele, o ingresso, de cortesia (dizia venda proibida, para quem vão esses ingressos?) e me entregou. Eu queria abraçá-la, mas havia grosas grades entre nós, então perguntei apenas o nome da mesma. Ela, “Simone!” e eu “O nome da minha irmã! obrigado, obrigado...”. De acordo com Dayvson o nome dela poderia ser Astrogilda que eu ia dizer que era o nome de todas as minhas tias.
Depois disso fomos sair da parte dos ingressos e ir pra fila que nesse momento já estava assustadora. Aí ela disse “Aproveitem que já estão aqui e entrem logo!”. Um dos seguranças puxou a grade e nós entramos, há! Ainda entramos primeiro. Feliz da vida gravei vídeos e ficamos esperando o segundo portão abrir, que nos dariam acesso ao evento mesmo. Ficamos até mais de 13:30 nessa história. Mais de uma hora de atraso na hora de abrir os portões. Nesse portão eles revistavam absolutamente tudo! Nem com comida podia entrar então um grupo que parecia ter trazido a compra do mês, começou a distribuir biscoitos, chocolates...


Continua...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Experiência no SWU - Parte 2


Resolvi escrever sobre minha experiência no SWU. Acho que todo mundo já ouviu sobre elas, mas é bom deixar aqui documentada.


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Ao chegar a Congonhas (ouvindo apenas LP e Incubus durante TODO o vôo), achei que o avião não fosse parar e eu fosse bater na parede, mas nada aconteceu e eu peguei minhas bagagens (pelo menos chegaram dessa vez, diferente de quando fui pra SBQ, enfim!) e saí na parte do desembarque. Tinha tanta gente, com placa em inglês, sorrisos no rosto, rostos chorosos e nada de Dayvson. Me sentei e fiquei esperando. Depois de 15 minutos foi que me dei conta: “Eu não peguei o número dele em São Paulo, só tenho o de Recife (desligado!)”, “Não peguei o telefone de mais ninguém que está morando com ele aqui em São Paulo.”, “Não peguei o endereço dele”. Durante mais 20 minutos tensos (no sentido mais tenso da palavra) ele chegou! Eram 12:45.

Êe... andar de ônibus com duas malonas, pegar mais outro ônibus, não fazer a mínima idéia de onde está e QUE frio fazia nesse dia. Eu sou de Recife, né? 18°C é uma geladeira para mim. Conversamos litros, colocando as fofocas em dia, cheguei na casa dele, me apresentou o paulista-mineiro Luís “Nossa cara” Gustavo, comemos umas besteiras, joguei minhas malas para o lado, sentamos frente à frente em duas camas que estavam em um dos quartos, quando já estavam bem escuro e a conversa fluindo eu parei distraidamente e olhei para minha bolsa, pensei “Oxi, eu não ia trazer a bolsa roxa? Por que eu estou com a preta? Ah, é! Eu troquei ontem de noite, antes de dormir, essa combina com mais roupas. Eita, mas será que eu tirei tudo da outra? Eita! O ingresso!”. Nesse momento foi que olhei para Dayvson. Deveria haver um desespero indescritível na minha testa porque só aí foi que ele parou de falar, sobre um assunto que eu não estava ouvindo devido às minhas divagações sobre a bolsa, e me perguntou: “Que foi?”. Eu me desesperei, levei as mãos aos cabelos como só uma mulher fora do controle consegue fazer e disse: “Eu esqueci o ingresso!”. E fez: “O QUE? Tu tais brincando, né?”. Bem que queria...
Nos minutos seguintes foi eu explicando como isso aconteceu, ele ainda sem acreditar, rindo com a piada que ele achava que estava por vir e começamos a analisar as nossas possibilidades. Eu estava tão alterada que só consegui pensar em duas: voltar para Recife e pegar (Hã?) ou pedir para alguém levar para mim (Hã? Oi?). As duas envolviam muito dinheiro e mais uma coisinhas que nós não tínhamos: tempo. Eu cheguei lá no domingo 10.10.10 e o show seria no dia seguinte, à noite, mas nós reservamos uma vaga numa caravana (que diga-se de passagem foram mais R$ 50,00 dos meus bolsos) que saiu da rodoviária da Barra Funda às 08:30 da manhã. E quando eu dei pela falta dos ingressos eram sete e pouca da noite.
Ele sabiamente e menos desesperado, pois sabia que seu ingresso jazia lindo e protegido na tranquilidade do seu guarda-roupa, sugeriu que fôssemos à USP para olhar na internet. Porque eles estavam sem internet em casa. Então peguei outro casaco, para não congelar, e fomos caminhando até lá (ele mora bem pertinho), aonde pelo caminho ele ia me oferecendo palavras de conforto como “Vai dar tudo certo!”, “Não se preocupe!” e eu pensando : “Fudeu!”. Depois de todos os subterfúgios que usamos para entrar no Instituto de Química da USP, em um domingo à noite, que não vale a pena citar aqui (afinal sabe-se lá quem vai ler isso, não quero ser presa antes de ir pro Rock in Rio), chegamos ao site do evento. Checamos tudo: páginas de dúvida, vendas, e “escambal à quatro”, nada. Apenas um número de atendimento da empresa que fez a venda de ingressos, funcionamento até às 19:00. E nessa hora, um espírito ruim falou no meu ouvido e pensei: “Vou dizer que fui roubada!”. Contei a idéia para Dayvson e ele disse que talvez funcionasse. Voltei para casa desolada, dormi muito mal e acordei cedíssimo.

Continua...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Experiência no SWU - Parte 1

Resolvi escrever sobre minha experiência no SWU. Acho que todo mundo já ouviu sobre elas, mas é bom deixar aqui documentada.


Ela começou quando eu soube que haveria um show de Linkin Park, acho que pelo site do Vagalume. Fui ao site oficial e vi que tinha uma data, em Outubro, mas sem mais informações. Comecei a entrar no site toda semana, então descobri que seria um festival que incluiria várias bandas inclusive Incubus! Era só o que eu precisava para arrumar minhas malas. Mas antes disso tiveram alguns obstáculos. Primeiro deles foi o valor do ingresso. Na época eu estava estudando para tentar entrar no mestrado da UFPE e da USP, terminando de escrever monografia e ainda quase sendo reprovada na disciplina de Química de Produtos Naturais. Fora os conflitos pessoais com melhores amigos, dúvidas sobre onde ia morar e por aí vai.
Então tive que esperar sobrar dinheiro, e acompanhando pelo site da TAM o valor das passagens crescendo, e eu sem saber se estaria morando em Recife ou São Paulo na época do show. Quando eu finalmente decidi minha vida, passei no mestrado e recebi a primeira bolsa entrei direto no site do Ingresso Rápido para comprar o ingresso. O valor do ingresso era de R$ 290,00, só que tinha uma taxa de conveniência de R$ 60,00, vendo isso resolvi comprar na loja do shopping (pirangagem deu resultado, vocês vão entender porque). Na loja a taxa de conveniência ainda existia, embora menor: R$ 52,00 (grande diferença!), mas como era o jeito eu comprei. Por comprar na loja, o ingresso foi impresso com meu nome e CPF nele. Feliz na vida coloquei o ingresso no envelope, voltei pra casa e fui procurar passagens. Comprei a passagem pela TAM, pelo singelo valor de R$ 652,24. Um rombo que tive que parcelar no cartão do papai e ainda estou pagando.
Como decidi ficar em Recife, tive que procurar um lugar para ficar. Como meu querido amigo Dayvson passou no doutorado da USP e foi estudar lá, ele foi amigão e me ofereceu um lugar onde ele estava morando com mais três caras. Eu ficaria em qualquer buraco que fosse para não pagar mais caro. No dia, fiz minha mala e fui pro aeroporto. Quando chego lá, uma funcionária desprovida de agudez mental estava organizando as filas do check-in, dizendo: “Fila 1 para quem tem destino à São Paulo, fila dois para o destino Rio de Janeiro!” e no microfone eu escuto: “Vôo com destino ao Rio de Janeiro, galeão última chamada!”. Após ouvir isso eu calmamente fui para que fila? A 1, afinal eu ia para São Paulo. Depois de uns 15 minutos na fila ouvindo aquela mulher, com aquela voz de tesão, às 06:15 da manhã dizendo: “Vôo com destino ao Rio de Janeiro, galeão, última chamada!”, chegou a minha vez de fazer o check-in. Como de praxe entreguei a minha carteira de habilitação (nunca levo o bilhete nem nada do tipo, porque pelo meu nome sempre achavam) e depois de três tentativas a atendente diz: “Senhora, seu nome não consta nesse vôo e eu tenho que liberá-lo agora. Por favor vá até aquele outro setor e verifique o problema que lhe embarcamos no próximo!” Já pensei, pronto! Fui até o outro setor, a mulher me mostrou a lista de passageiros e meu nome não estava lá. Ela me pediu o número do meu vôo, e eu lá tinha isso? “Eu tenho no meu email!”, lembrei. Perguntei onde eu poderia acessar a internet, ela disse que essa hora estava fechado, só abria às 08:00. Quando achei que tudo estava perdido, lembrei do Ipod do meu irmão que ele tinha magicamente me oferecido no dia anterior (achei estranho pois ele não vive sem ele e eu ia passar UMA SEMANA fora) e tentei achar uma rede. A da Infraero,como de praxe, não me deixava conectar, mas tinha uma rede de um restaurante que deixou. Entrei no meu email, acessei o número de vi, que meu vôo tinha uma escala, NO RIO DE JANEIRO, aeroporto do Galeão. Mostrei à funcionária do Check-in e ela embarcou minha mala e disse: “Você não vai andar, você vai correr até o avião, porque a porta já fechou!” O que fiz? Corri desembestada pelo Aeroporto dos Guararapes, dei um pseudo-beijo no meu namorado e com todo mundo olhando com cara feia para mim no vôo, embarquei. Interessante que nos filmes, a mulher do microfone sempre chama o nome de quem tá faltando, mas tudo bem, o pessoal já estava com raiva suficiente sem eu ser uma pseudo-celebridade-relâmpago. Cheguei no aeroporto do Rio e fiquei esperando mais de uma hora, sem nada pra fazer... sem encontrar nenhum famoso... e então embarquei pra Congonhas.

Continua...